Representantes do governo de Pernambuco, Ministério Público Federal, Ministério Público de Pernambuco, Tribunal de Contas da União e do consórcio da Arena Pernambuco se reuniram ontem (25/5), em Brasília, para discutir problemas levantados sobre o contrato da Parceria Público Privada (PPP) da Arena Pernambuco.
No mês de abril, o MPPE e o MPF tinham enviado ofício ao governo estadual com questionamentos sobre o contrato. No entendimento dos órgãos, os riscos financeiros e cambiais do projeto foram transferidos para o estado, quando deveriam ser atribuídos ao consórcio. A suspensão do financiamento do BNDES para a construção do novo estádio também foi sugerida pelos MPs, até que todas as questões sejam esclarecidas.
A reunião foi considerada "bastante proveitosa" pelo promotor do MPPE, Luiz Guilherme Lapenda: “Chegamos a um consenso”, garantiu. De acordo com ele, certos pontos do contrato deverão ser ajustados. “Algumas palavras serão modificadas para não criar um entendimento dúbio. Mas esses ajustes não alteram o conteúdo destes mesmos pontos no contrato”.
Apenas dois itens ficaram pendentes na discussão sobre o contrato, e serão esclarecidos após uma consulta que será feita ao departamento jurídico do consórcio. “De fato, a reunião foi muito positiva. Estamos trabalhando em conjunto com o estado para dirimir todas as dúvidas do MP, e esperamos ter tudo solucionado nos próximos dias”, informou o diretor-presidente do consórcio Arena Pernambuco, Marcos Lessa.
Foto. crédito: Fernandes Arquitetos/Divulg.
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