sexta-feira, 27 de maio de 2011

Com atraso, Infraero e Exército firmam acordo para aeroporto de SP

Com atraso de quase quatro meses, a Infraero e o Exército assinaram ontem (16), em Brasília, o Termo de Cooperação Técnica para o início da construção do terminal 3 e do pátio de aeronaves do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
Em janeiro, o diretor de engenharia e meio ambiente da empresa, Jaime Parreira, garantiu que a assinatura sairia em breve. "Assinamos a ordem de serviço até o fim do mês e nossa meta é que a primeira etapa das obras comece já em fevereiro", disse. De acordo com a Infraero, o atraso está relacionado com a reestruturação do setor - em março, o governo criou a secretaria de aviação civil.
Segundo o acordo firmado, estão previstas obras de terraplanagem. A etapa deve durar 28 meses e está orçada em R$ 417 milhões. O valor é 19% maior que o previsto no começo do trâmite, R$ 350 milhões.
O serviço deve movimentar um volume de 1,3 milhão de metros cúbicos de terra. De acordo com a Infraero, a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) concedeu a licença de instalação. A Secretaria de Meio Ambiente da prefeitura de Guarulhos, por sua vez, autorizou a retirada da vegetação do local.
O termo ainda prevê que a Infraero faça o acompanhamento e a fiscalização da obra. Assim, os engenheiros militares farão o trabalho sob a orientação da estatal.
Em janeiro, a Infraero previa que até julho seriam licitadas as obras de infraestrutura. O custo total do terminal 3 é de R$ 716,6 milhões. A expectativa é que até novembro de 2013 o novo terminal opere com 45% de sua capacidade total, de 11 milhões de passageiros por ano.
O aeroporto de Guarulhos está saturado desde 2009, quando 21,7 milhões de pessoas passaram pelos terminais. A capacidade na época era de 20,5 milhões de passageiros anuais.
No ano passado, mais de 25 milhões de usuários utilizaram o aeroporto. A estatal estima que em 2014 a demanda de passageiros seja de 27,5 milhões. Com a construção do terceiro terminal, Guarulhos comportaria até 35 milhões de passageiros.




(crédito: Divulgação/Infraero)

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