quinta-feira, 26 de maio de 2011

Crea critica obras em Fortaleza, mas Secretaria minimiza problemas

Em audiência realizada ontem (24) pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), em Fortaleza, com representantes do Poder Público e membros da instituição, o presidente da entidade, Marcos Túlio de Melo, revelou preocupação com as obras em todo o país. O fato, porém, foi minimizado pel Secretaria Especial da Copa.

Até agora, já foram realizadas nove audiências públicas. Segundo o Conselho, as cidades visitadas apresentam níveis diferenciados de planejamento e de execução dos projetos e das obras.

Para Marcos Túlio, os governos estaduais, municipais e federal precisam se preocupar na elaboração dos projetos que precisam ter orçamentos reais. “Os valores dos empreendimentos estão subindo a cada dia porque foram feitas apenas estimativas com base em estudos preliminares e em projetos básicos. Nós precisamos de projetos executivos com os valores reais. Precisamos acompanhar a execução das obras”, afirmou.

Os profissionais de engenharia também demonstraram preocupação com a Medida Provisória nº 521 enviada pela presidente Dilma Rousseff ao Congresso Nacional, que cria um sistema diferenciado para contratação de obras, flexibilizando a Lei das Licitações. “Como é que nós vamos ter sigilo numa obra pública?", disse Marcos Túlio.

Em contrapartida, o Secretário da Copa em Fortaleza, Ferruccio Feitosa, afirmou que o estado está cumprindo o cronograma estabelecido pela Fifa. “Com relação às obras do governo, posso garantir que estamos absolutamente tranquilos, inclusive, na obra do Castelão", disse. Para ele, mesmo com a perda da Copa das Confederações, o prazo de entrega da reforma do estádio será mantido. A conclusão ocorrerá entre maio e junho de 2013.
VLT pronto em 2013O secretário destacou ainda que o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) saindo da Parangaba ficará pronto um ano antes do Mundial, em junho de 2013. Geraldo Acioly, coordenador de projetos especiais da prefeitura, afirmou que já há processo de desapropriações em vias que serão beneficiadas por obras de alargamento e a construção de tuneis e viadutos.

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