terça-feira, 28 de junho de 2011

Reforma do Maracanã deixa torcedor mais perto do campo

As obras de reforma e adequação do Maracanã para a Copa de 2014 vão permitir ao torcedor assistir aos jogos de posição privilegiada e, como nos estádios americanos e europeus, ficar mais perto do campo.
Quando a obra estiver concluída, os dois níveis da torcida vão se encontrar, separados apenas por uma linha de camarotes. A parte de baixo, onde ficavam as cadeiras azuis, será elevada em cerca de cinco metros. A parte de cima vai avançar 12 metros em direção ao campo. Os 100 camarotes que ocupam o patamar acima das arquibancadas serão removidos. Em substituição, serão construídos 110 camarotes que, no meio dasarquibancadas, terão melhor visão do campo. A mudança também representará um ganho para o grande público, que, com a remoção das construções na parte alta do anel, terá de volta a ventilação do projeto original da construção.
- O anel inferior foi demolido para que as arquibancadas sejam prolongadas até o nível do gramado, como exige a Fifa. Com isso, vamos melhorar a visibilidade dos torcedores e eliminar os “pontos cegos” – afirmou osubsecretário executivo de Obras, Hudson Braga.
O torcedor vai ficar mais perto do campo, como em estádios americanos e europeus

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Salvador escolhe transporte sobre trilhos para a Copa de 2014

 
Bahia anuncia escolha de modal de transporte público (crédito: Elói Corrêa/Secom)
 

 
Karlo Dias - Salvador
postado em 21/06/2011 19:09 h
atualizado em 22/06/2011 12:40 h
 
Dois meses de estudo, sete propostas diferentes, e algumas dúvidas quanto ao modal, este foi o resultado do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para o sistema de mobilidade urbana que será implantado em Salvador até a Copa de 2014.
O sistema escolhido para cumprir a primeira etapa do programa que vai interligar o município de Lauro de Freitas e Salvador será multimodal, feito através de um sistema estruturante, de 22 km sobre trilhos. A linha sairá do aeroporto, passará pela paralela chegando à estação Acesso Norte, na Rótula do Abacaxi. Não se sabe, no entanto, se o veículo utilizado será metrô ou monotrilho.
Paralelo a isso, serão utilizadas linhas de BRT nas vias alimentadoras, como as avenidas Pinto de Aguiar, Dorival Caymmi, Jorge Amado e Orlando Gomes, que ligam a Paralela à Orla de Salvador, além do ônibus convencional. 
O anuncio oficial foi feito pelo secretários Zezéu Ribeiro, de Planejamento, e Ney Campello, da Copa, durante a coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira (21).
“A PMI encerrada hoje não aponta um vencedor. As informações coletadas farão parte dos critérios que serão estabelecidos no Termo de Referência, que será divulgado nos próximos 45 dias”, disse Ribeiro.
Além disso, serão realizadas audiências públicas. "A partir do termo serão estabelecidas as diretrizes do edital de licitação ou das licitações, a depender do que se estabeleça”, afirmou o assessor especial da Secretaria de Planejamento, Alberto Valença, que coordenou o Grupo de Trabalho que atuou durante a PMI. A expectativa do governo é que o processo licitatório seja concluído até 30 de dezembro e a obra seja entregue no início de 2014.
Elementos como custo dos projetos, tempo médio de viagem, velocidade média, projeção dos custos de passagens, malha de cobertura do sistema, não foram questionados ou avaliados durante a apresentação. “Temos um rico material apresentado pelas empresas, vamos aproveitá-lo para definir como será o projeto final elaborado pelo governo”, falou Ribeiro. O secretário não respondeu quem vai elaborar o projeto e quais serão as diretrizes.
Quanto ao modelo de gestão, o secretário destacou que será uma gestão única e integrada, que também administrará o atual sistema de metrô que liga a estação da Lapa à Rótula do Abacaxi. Sobre o formato da concessão, no entanto, nada foi abordado. Das sete propostas apresentadas, sabe-se que algumas apostam no modelo de Parceria Público-Privada (PPP).
O custo das propostas gira em torno de R$ 2,6 bilhões e R$ 3 bilhões. Em uma primeira etapa, elas atenderiam às necessidades de mobilidade para a Copa de 2014, mas, em um segundo momento, seriam ampliados para atender à demanda de toda a cidade, com possibilidade de atingir áreas como Pirajá, Cajazeiras e Subúrbio Ferroviário. O projeto de mobilidade urbana contará com investimentos de R$ 570,3 milhões, já disponíveis pelo Ministério das Cidades por meio do PAC Copa, e mais R$ 2,4 bilhões do PAC da Mobilidade Urbana.
Após o anuncio oficial, representantes do governo do estado se reuniram com a prefeitura de Salvador para discutir as peculiaridades de cada projeto. Nos bastidores, há indicativos de que não há concordância quanto as definições do modal. 



 Fonte:copa2014.org.br

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Várias obras menores com risco reduzido

Por Francisco Góes (Revista Valor 1000)


É visível como a Delta Construções multiplica as áreas de atuação e É agrante como isso se dá com elevada liquidez corrente ( 6,84 pontos. contra uma média de 2.29 do setor) e um baixíssimo nível de endividamento oneroso (de 3,6% em relação ao seu patrimônio líquido). Pela primeira vez campeã setorial de Valor 1000, a Delta destaca-se, ainda, pela liderança em crescimento sustentável. embora tivesse pontuação também em receita líquida e liquidez corrente.
Não se pode dizer que os resultados econômicos da Delta, em 2008, foram espetaculares do ponto de vista da rentabilidade. O lucro liquido de RS 100,9 milhões, ficou mesmo 22,2% abaixo do obtido no ano anterior. Mas a empresa expandiu bem os seus negócios, com receita de mais de
R$ 1,2 bilhão, 18,1% superior ã de 2007. Desse faturamento, 4S% dizem respeito a obras de infraestrutura. 30% a obras especificamente rodoviárias (que, aliás, estão na origem da companhia), 15% a projetos especiais e edificações, 5% à incorporação e os 5% restantes a “outras obras”.
Fernando Cavendish Soares, 46 anos, filho do fundador, acionista controlador e presidente do conselho de administração, conta que, em 2008, parte importante da receita (80% dela no setor público) deveu-se a um volume signicativo de obras de engenharia de pequeno e médio portes, de baixo valor médio, que põe em movimento grande parte de seu efetivo de mão de obra, com a vantagem adicional de diluir riscos. No ano passado. a Delta tinha em carteira 362 projetos, com valor médio unitário de R$3,6 milhões e empregava diretamente, em 22 Estados, 16 mil pessoas.
Soares assumiu o comando da empresa em 1995, aos 31 anos, depois de se formar engenheiro e passar um período, no início da década de 90, no Recife, conhecendo o negócio fundado em 1961 pelo pai, Inaldo Soares. Naquele período, a Delta ainda era uma empresa regional com foco em obras rodoviárias nos Estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Transferiu a sede para o Rio de janeiro, expandindo para lá novos negócios de porte maior, sem largar, é claro, o mercado já conquistado no Nordeste. “A empresa soube ganhar dinheiro em obras de todos os portes”, conta o executivo. Ali passou a diversicar as atividades, incluindo, além das estradas. saneamento, infraestrutura urbana (como drenagem, pavimentação e águas pluviais), habitação, construções de hospitais e edifícios para a justiça). Foi também no Rio que a Delta desenvolveu projetos especiais, como o Estádio Olímpico João Havelange, a Cidade do Samba e a Cidade das Crianças. A diversificação levou a Delta a entrar em novas áreas de negócios, o que motivou uma grande reestruturação. Formou-se uma holding, a Delta Participações, para agrupar todas as novas e antigas atividades. Sob as asas da holding, criaram-se empresas para gerenciar negócios nas áreas de energia,  incorporação e petróleo e gás. “Na área de óleo e gás compramos uma empresa, a Sigma, e buscamos novos negócios junto à Petrobras.”
Também foi constituída a empresa Delta Energia para administrar atividades na área de energia elétrica, segmento que a companhia entrou a partir do êxito em um leilão para construção e operação de três linhas de transmissão.”Na área ambiental, já fazemos trabalho de coleta de lixo, varrição e aterro sanitário e achamos importante criar uma nova empresa, A Delta Ambiental, responsável pela gestão dos contratos”, acrescenta Soares.
A nova estrutura representa uma mudança em relação ao perfil da empresa no início deste século. “De meados dos anos 90 até 2000, nós nos concentramos em ganhar musculatura”, explica o presidente. “De 2000 para cá, a Delta destacou-se entre as empresas da área de engenharia e construção no Estado do Rio, além de expandir a presença para o Nordeste.” Também entrou no segmento de incorporação tanto no Rio quanto no Espírito Santo, onde começou com prédios para classe média baixa e depois apostou em projetos para público de renda mais alta. O fato é que em oito anos. a companhia multiplicou por dez o seu faturamento, que era de RS 120 milhões no início do século.
Para 2009, Soares prevê que a receita da empresa possa se expandir entre 15% e 20% em relação a 2008. '’A economia já dá sinais de recuperação e acreditamos que 2009 e 2010 não serão tão ruins como se previa no fim do ano passado", estima o executivo. A perspectiva apoia-se no fato de que parte significativa da carteira da Delta tem projetos incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que ganharam importância na crise atual, dada a prioridade concedida pelo Estado aos investimentos que possam ajudar na recuperação mais rápida da economia. Um dos projetos do PAC nos quais a Delta participa, em consórcio com outras empresas, é a instalação de um teleférico no Complexo do Alemão, conjunto de favelas da zona norte do Rio, como forma de melhorar a infraestrutura urbana na região.
A estratégia da empresa é toda concentrada no Brasil. Por enquanto, a Delta não planeja se internacionalizar, como fizeram outras empresas de engenharia e construção. E também deve continuar com o capital fechado, nas mãos da família.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Fifa ameaça excluir sedes da Copa sem infraestrutura adequada

A Fifa voltou a apertar o cerco às cidades escolhidas para sediar jogos da Copa do Mundo que estão com atrasos nas obras e nesta sexta-feira (27) ameaçou excluir aquelas que não tiverem a infraestrutura necessária, informou o Comitê Organizador Local (COL).

O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, se reuniu nesta sexta-feira em Zurique (Suíça) com os organizadores e foi taxativo ao advertir que não serão disputadas partidas nas cidades que não se adequarem, principalmente com relação a transporte.

"É crucial que todos os locais que sediarão a Copa do Mundo tenham infraestrutura adequada, que atenda aos milhares de espectadores e possibilite que eles se movimentem pela cidade para irem a um jogo. Se esse não for o caso, não poderemos sediar jogos nessas cidades", disse Valcke, diante de integrantes do COL, segundo comunicado.

A Fifa avisou que ainda segue existindo preocupação em relação aos projetos de ampliação da capacidade operacional dos aeroportos, assim como de outras obras de transporte.

A entidade aproveitou para anunciar que excluiu as cidades de São Paulo e Natal como possíveis sedes da Copa das Confederações de 2013, porque já se sabe que seus estádios não estarão prontos até a competição.

As sedes para a Copa das Confederações serão anunciadas oficialmente no dia 29 de julho, mas a "TV Globo" divulgou há duas semanas que as escolhidas são Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Porto Alegre e Rio de Janeiro.

O Rio também receberá a final da Copa e o Centro Internacional de Comunicações (IBC), conforme determinado nesta sexta pela Fifa.

Castelão 2014: veja as novas imagens do projeto da Copa em Fortaleza

O escritório de arquitetura Vigliecca Associados liberou hoje (29), com exclusividade para o Portal 2014, as novas imagens do projeto executivo para o futuro Estádio Castelão, em Fortaleza.

Junto com as imagens, a equipe de arquitetos enviou texto explicativo do projeto, com informações atualizadas sobre a capacidade, estacionamentos, e dados das equipes de projeto. Leia o texto completo:
Modernização do Estádio Castelão
Para a Copa do Mundo de 2014 está prevista a reforma, ampliação e modernização das instalações do Estádio Castelão para a sua adequação às exigências internacionais da Fifa. As principais intervenções serão a construção de uma plataforma para os torcedores de mais de 100.000 metros quadrados, que será uma interface entre a área urbana e o acesso ao estádio, ao mesmo tempo em que segrega os diferentes visitantes do estádio. Sob esta plataforma estará localizado um estacionamento para 2.000 automóveis, a Secretaria do Esporte do Estado do Ceará e todos os acessos de VIPs e de imprensa.
Com a demolição da arquibancada inferior e o rebaixamento do gramado, todo o público se aproximará do evento, aumentando a emoção do espetáculo.
Parte da arquibancada superior será demolida, criando uma fenda em que inseriremos, como uma cunha, um novo conjunto totalmente novo de arquibancadas VIPs, de camarotes e de imprensa. Por fim o estádio ganhará uma nova cobertura integral juntamente com uma nova fachada.
A intenção do novo projeto do estádio vai além da solução dos problemas funcionais específicos; ele prevê gerar uma imagem de modernidade que poderá ser uma nova atração turística para a cidade. Sendo assim, o projeto apresenta novos parâmetros de ocupação e preservação, uma vez que as reformas e as novas construções previstas na gleba do estádio irão, sem dúvida, valorizar o solo da região do entorno de maneira marcante e irreversível criando uma nova centralidade de animação na escala metropolitana.

Vista externa da futura fachada do Castelão (crédito: Vigliecca Associados)
Ficha TécnicaLocal: Fortaleza, Ceará
Responsável pela obra: Consórcio Arena Castelão (Galvão Eng./Serveng/BWA)
Obra: dezembro de 2010 à dezembro de 2012
Capacidade legado: 66.000 espectadores
Capacidade Fifa: 64.000 espectadores
Capacidade estacionamento: 2.000 Veículos / 90 ônibus
Hospitalidade: 52 Camarotes-1.232 espectadores / Assentos VIPs: 4.266
Área de intervenção: 230.000m2
Área construída: 155.000m2
ProjetoCliente: Consórcio Arena Castelão / Governo do Estado do Ceará
Projeto: 2008 – 2011
Arquitetura: Vigliecca&Assoc / Arq. Héctor Vigliecca, Arq. Luciene Quel, Arq. Ronald Werner
Estrutura da Cobertura: Projeto Alpha / Eng. Flávio d’Alambert
Estrutura de Concreto: MD Engenharia / Eng. Marcelo Silveira
Estrutura de Aço: Pengec Engenharia e Consultoria / Eng. Rodrigo Matos
Instalações Elétricas e Especiais: Techna Consultoria / Eng. Ednaldo Costa
Instalações Hidrosanitárias: Fase Engenharia / Eng. Heliane Carvalho
Instalações de Ar Condicionado: Comaru / Eng. Pedro Comaru
Instalações e Consultoria Acústica: Audium / Eng. José Dionísio Neto
Paisagismo: Eng. Rodolfo Geiser, Christiane Ribeiro
Consultoria de Fluxo de Multidões: SDG / Eng. Mike Nicholson
Consultoria de Esquadrias: Arqmate Consultoria / Eng. Maria Teresa Faria e Godoy
Consultoria em Conforto Térmico: Dra. Anésia Barros Frota
Consultoria para LEED: Otec / Caterina Chippar

Fonte: http://www.copa2014.org.br/noticias/7118/CASTELAO+2014+VEJA+AS+NOVAS+IMAGENS+DO+PROJETO+DA+COPA+EM+FORTALEZA.html

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Corinthians consulta outras construtoras para obra do Itaquerão



Estádio custaria, segundo a Serpal, cerca de
R$ 600 milhões (crédito: CDC Arquitetos/Divulgação)

Serpal faria o estádio por R$ 600 milhões; orçamento da Odebrecht chegou a R$ 1,064 bilhão



O Corinthians consultou outras empreiteiras após a última estimativa da Odebrecht para a construção do estádio de Itaquera, local definido pela CBF como o da abertura da Copa do Mundo. O valor da obra chegaria a R$ 1,064 bilhão.
Segundo o jornal "Folha de S.Paulo", a Serpal, construtora do grupo Advento, vai apresentar na próxima semana um orçamento de R$ 600 milhões. O estádio teria 65 mil lugares e estaria dentro dos padrões da Fifa para o primeiro jogo do Mundial.
A Odebrecht, por sua vez, disse que tem um acordo com o Corinthians, no qual o clube paulista poderia consultar outras construtoras, "de modo a dar maior transparência ao processo".
No dia 31 de agosto de 2010, véspera do centenário do Corinthians, foi assinado um protocolo para a construção de um estádio para 48 mil torcedores. "O protocolo de intenções de 31 de agosto de 2010 dava exclusividade de construção à Odebrecht, o que se mostrou contraproducente, neste momento, pelo desconforto que gerava nas negociações", disse a Odebrecht. A construtora afirmou que o acordo continua vigente.
De acordo com Juan Quirós, dono do grupo Advento, o preço pode variar 10%, para mais ou para menos. "O clube nos procurou, e não poderíamos recusar ajuda", disse à "Folha de S.Paulo". Quirós também afirmou que a Serpal pode construir o estádio em parceria. "Não preciso construir sozinho, posso fazer em parceria com a própria Odebrecht."
O arquiteto Aníbal Coutinho, autor do projeto do estádio, afirmou que a Odebrecht não apresentou o orçamento a ele. "Não tenho nenhuma desconfiança da Odebrecht", disse. "Fiz o projeto dentro da projeção que o Corinthians estabeleceu, de R$ 650 milhões, atendidas as demandas da Fifa para o estádio ter a abertura."
Valor foi reduzido De acordo com a reportagem da "Folha", o orçamento apresentado pela Odebrecht, no valor de R$ 1,064 bilhão, não foi o maior. O valor máximo divulgado pela construtora foi de R$ 1,551 bilhão.
A diferença de preço é explicada pela cotação da terraplanagem, da cobertura e das instalações do estádio. Elas custariam R$ 42,1 milhões, R$ 161,9 milhões e R$ 171,7 milhões, respectivamente.
Para chegar aos R$ 1,064 bilhão, a Odebrecht reduziu os valores. A terraplanagem custaria R$ 26,9 milhões, a cobertura R$ 102,8 milhões e as instalações R$ 162,5 milhões.
Já a Serpel afirmou que a etapa de terraplanagem do estádio de Itaquera sairia por menos de R$ 30 milhões.

Com atraso, Infraero e Exército firmam acordo para aeroporto de SP

Com atraso de quase quatro meses, a Infraero e o Exército assinaram ontem (16), em Brasília, o Termo de Cooperação Técnica para o início da construção do terminal 3 e do pátio de aeronaves do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
Em janeiro, o diretor de engenharia e meio ambiente da empresa, Jaime Parreira, garantiu que a assinatura sairia em breve. "Assinamos a ordem de serviço até o fim do mês e nossa meta é que a primeira etapa das obras comece já em fevereiro", disse. De acordo com a Infraero, o atraso está relacionado com a reestruturação do setor - em março, o governo criou a secretaria de aviação civil.
Segundo o acordo firmado, estão previstas obras de terraplanagem. A etapa deve durar 28 meses e está orçada em R$ 417 milhões. O valor é 19% maior que o previsto no começo do trâmite, R$ 350 milhões.
O serviço deve movimentar um volume de 1,3 milhão de metros cúbicos de terra. De acordo com a Infraero, a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) concedeu a licença de instalação. A Secretaria de Meio Ambiente da prefeitura de Guarulhos, por sua vez, autorizou a retirada da vegetação do local.
O termo ainda prevê que a Infraero faça o acompanhamento e a fiscalização da obra. Assim, os engenheiros militares farão o trabalho sob a orientação da estatal.
Em janeiro, a Infraero previa que até julho seriam licitadas as obras de infraestrutura. O custo total do terminal 3 é de R$ 716,6 milhões. A expectativa é que até novembro de 2013 o novo terminal opere com 45% de sua capacidade total, de 11 milhões de passageiros por ano.
O aeroporto de Guarulhos está saturado desde 2009, quando 21,7 milhões de pessoas passaram pelos terminais. A capacidade na época era de 20,5 milhões de passageiros anuais.
No ano passado, mais de 25 milhões de usuários utilizaram o aeroporto. A estatal estima que em 2014 a demanda de passageiros seja de 27,5 milhões. Com a construção do terceiro terminal, Guarulhos comportaria até 35 milhões de passageiros.




(crédito: Divulgação/Infraero)

Governo contrata nova fiscalização para obras da Fonte Nova

Nos próximos dias, será anunciada a contratação emergencial de empresa para a fiscalização das obras da arena Fonte Nova. Segundo nota da assessoria da secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), o procedimento, que está na fase final, envolveu a consulta a 19 empresas do ramo. Vale dizer que, até dezembro último, a fiscalização das obras estava a cargo do consórcio formado pelas empresas Engeprol/Tecnosolo, mas o contrato com essas empresas, que previa a fiscalização até a fase de terraplanagem, já foi concluído.
O governo anunciou ainda que está em curso a elaboração do edital de licitação para a contratação definitiva da empresa que será responsável pela fiscalização até o final da obra. A forma de contratação utilizada para o serviço está sendo feita na forma de Parceria Público Privada, o que, segundo o governo "visa a garantir a viabilidade econômica da arena", explicou o secretário da Setre, Nilton Vasconcelos.
Ainda de acordo com o secretário, "muitas têm sido as condicionantes apresentadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para liberação dos recursos necessários ao andamento das obras, o que, neste caso da fiscalização, implicou a revisão de procedimentos do processo licitatório que já estava em curso", finaliza.

Fonte: Ascom/Setre

Fonte Nova: fiscalização das obras (crédito: Arquivo/Setepla)

Irregularidades no contrato podem atrasar obras da Arena Pernambuco

Com 120 equipamentos e 620 operários trabalhando nas obras da Arena Pernambuco, o terreno de 52 hectares no município de São Lourenço da Mata (19 km do Recife) aos poucos vai se transformando no estádio da Copa de 2014.

No entanto, uma possível irregularidade no contrato de parceria público-privada pode acabar paralisando os trabalhos e ameaçando o cronograma de obras do estádio.

Em abril, os Ministérios Públicos federal e estadual enviaram um ofício ao governo de Pernambuco questionando diversos pontos do edital. Segundo os órgãos, o acordo é desfavorável ao estado, já que transfere ao poder público riscos financeiros e cambiais que seriam de responsabilidade da Odebrecht, empresa que toca as obras.

Até que as dúvidas sejam desfeitas, os MPs recomendaram ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que suspenda o empréstimo de R$ 280 milhões aprovados para a construção da arena.

Segundo o banco, a notificação da procuradoria está em análise, e a contratação do empréstimo depende ainda do cumprimento de pré-requisitos pela Odebrecht.

O secretário estadual da Copa em exercício, Sílvio Bompastor, afirma que o governo enviou ao Ministério Público na semana passada esclarecimentos sobre os itens questionados.

Já o presidente do consórcio Arena Pernambuco, Marcos Lessa, diz que a retenção do financiamento do BNDES não paralisa de imediato as obras, que há sete meses vêm sendo tocadas com recursos da Odebrecht.

No entanto, admite que o contrato com o banco deve ser assinado em breve para não comprometer a capacidade financeira da empresa. “Quanto mais rápido assinar melhor, pois estamos partindo para as fundações.”


Andamento das obrasSegundo o engenheiro Jayro Poggi, responsável pelas obras da Arena Pernambuco, a fase de terraplanagem, 85% concluída, deve terminar ainda neste mês de maio. Enquanto o terreno vem sendo aplainado, a empresa deu início às fundações, com a instalação de 15% das estacas e 5% dos blocos de fundação.

“Na semana que vem serão erguidos os primeiros pilares para a estrutura de concreto”, diz Poggi.

De acordo com o engenheiro, a chuva dos últimos dias atrapalhou as obras, mas não deve atrasar o cronograma, pois os meses de março a agosto são considerados de menor produtividade no planejamento do consórcio. Dos 620 operários da obra, 100 fazem o turno da noite.

No período de pico, 1.800 trabalhadores realizarão as obras. Isso deve acontecer no fim deste ano ou início de 2012, quando a obra estiver na montagem da estrutura de concreto e acabamentos como piso, paredes, instalações elétricas e hidráulicas.

Cidade da Copa
Além da arena, será construído no terreno de 52 hectares um projeto chamado Cidade da Copa, que mistura edifícios residenciais, comerciais, hotéis e centro de entretenimento. Até o final de setembro, o consórcio deve o lançar o masterplan do empreendimento.





Canteiro de obras da Arena Pernambuco (crédito: Eduardo Martino/Divulgação)

Reunião em Brasília discute contrato de PPP da Arena Pernambuco

Representantes do governo de Pernambuco, Ministério Público Federal, Ministério Público de Pernambuco, Tribunal de Contas da União e do consórcio da Arena Pernambuco se reuniram ontem (25/5), em Brasília, para discutir problemas levantados sobre o contrato da Parceria Público Privada (PPP) da Arena Pernambuco.

No mês de abril, o MPPE e o MPF tinham enviado ofício ao governo estadual com questionamentos sobre o contrato. No entendimento dos órgãos, os riscos financeiros e cambiais do projeto foram transferidos para o estado, quando deveriam ser atribuídos ao consórcio. A suspensão do financiamento do BNDES para a construção do novo estádio também foi sugerida pelos MPs, até que todas as questões sejam esclarecidas.

A reunião foi considerada "bastante proveitosa" pelo promotor do MPPE, Luiz Guilherme Lapenda: “Chegamos a um consenso”, garantiu. De acordo com ele, certos pontos do contrato deverão ser ajustados. “Algumas palavras serão modificadas para não criar um entendimento dúbio. Mas esses ajustes não alteram o conteúdo destes mesmos pontos no contrato”.

Apenas dois itens ficaram pendentes na discussão sobre o contrato, e serão esclarecidos após uma consulta que será feita ao departamento jurídico do consórcio. “De fato, a reunião foi muito positiva. Estamos trabalhando em conjunto com o estado para dirimir todas as dúvidas do MP, e esperamos ter tudo solucionado nos próximos dias”, informou o diretor-presidente do consórcio Arena Pernambuco, Marcos Lessa.



 Foto. crédito: Fernandes Arquitetos/Divulg.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Obras do Fielzão não vão começar nesta terça (24)

Apesar da previsão feita no último sábado (21) pelo presidente do Corinthians, Andrés Sanches, de que nesta terça-feira, no mais tardar quarta, as obras do Fielzão deveriam ser iniciadas, o clube veio a público para negar a informação. Em nota oficial no dia de ontem, os dirigentes negaram que o começo da construção do estádio em Itaquera estava em curso.
A nota oficial do clube dizia: "Informamos que as obras do Estádio do Corinthians em Itaquera não serão iniciadas nesta terça-feira (24). Os trabalhadores selecionados para a construção serão anunciados aqui no site oficial do clube, o Corinthians.com.br. O início das obras ocorrerá em breve".
O presidente do clube havia prometido que não faria mais estimativas de datas, para não criar expectativas nos torcedores, mas não conseguiu manter a palavra. Por sua vez, outro representante do clube, o diretor de marketing do Timão, Luis Paulo Rosenberg, havia apontado o mês de junho como previsão para o começo da obra.

O que falta no Brasil, sobra na Espanha

Enquanto na Espanha há centenas de gruas estocadas aguardando obras, no Brasil, o setor de construção civil sofre com a falta desses equipamentos. Nos trópicos, a construção está bombando. Já no país ibérico está estagnada pela crise econômica.
No Brasil, faltam trabalhadores, o que indica a necessidade de industrializar a construção. Na Espanha, sobram sistemas construtivos industrializados e o desemprego é crescente.

A brutal diferença de situação entre os dois países foi registrada pelo diretor do Sindicato da Construção de São Paulo (Sinduscon/SP), Maurício Bianchi, em sua palestra no primeiro dia da série de conferências sobre o setor de arquitetura e construção do Brasil, durante a feira Construmat, em Barcelona (Espanha).

O encontro foi aberto pelo presidente da Construmat, José Miarnau, que manifestou o interesse dos empresários espanhóis de construção em atuar em outros países como uma alternativa para driblar a crise. "Somos bons no que fazemos e a relação qualidade-preço de nossos produtos é excelente quando comparada a outros países da Europa", disse Miarnau.

As apresentações realizadas pelo Sinduscon/SP buscaram mostrar os canais de acesso ao mercado brasileiro, a exemplo do Compracon, sistema de compras coletivas mantido entre várias construtoras e fornecedores brasileiros e estrangeiros de materiais para a construção, que foi apresentado pelo seu diretor, Alexandre Luis de Oliveira.

Outra palestra, realizada pelo diretor de Relações Institucionais do Sinduscon/SP, Salvador Benevides, abordou a intensa atividade de relacionamento mantida pela entidade com construtores de vários países, em viagens para a China, África do Sul, Inglaterra, Panamá, Estados Unidos, entre outros.

Copa, Olimpíada e rodadas de negóciosAlém do auditório de apresentações, a área do International Meeting Point abrigava várias mesas de negociações entre fornecedores e construtores, não apenas da Espanha e Brasil, mas de países do Oriente Médio, Leste Europeu e os Estados Unidos.
Um dos pontos-chave para o interesse internacional pelo país são os grandes eventos esportivos, a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016, tema das discussões da próxima quinta-feira (19), com palestras de representantes do governo do Rio do Janeiro e de diretores do Sinaenco (Sindicato da Arquitetura e Engenharia).

Amanhã, quarta-feira, as mesas serão ocupadas por representantes da construção civil do estado de Pernambuco, que falarão sobre o ciclo de crescimento do setor de construção em todo o Nordeste do Brasil.

Crea critica obras em Fortaleza, mas Secretaria minimiza problemas

Em audiência realizada ontem (24) pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), em Fortaleza, com representantes do Poder Público e membros da instituição, o presidente da entidade, Marcos Túlio de Melo, revelou preocupação com as obras em todo o país. O fato, porém, foi minimizado pel Secretaria Especial da Copa.

Até agora, já foram realizadas nove audiências públicas. Segundo o Conselho, as cidades visitadas apresentam níveis diferenciados de planejamento e de execução dos projetos e das obras.

Para Marcos Túlio, os governos estaduais, municipais e federal precisam se preocupar na elaboração dos projetos que precisam ter orçamentos reais. “Os valores dos empreendimentos estão subindo a cada dia porque foram feitas apenas estimativas com base em estudos preliminares e em projetos básicos. Nós precisamos de projetos executivos com os valores reais. Precisamos acompanhar a execução das obras”, afirmou.

Os profissionais de engenharia também demonstraram preocupação com a Medida Provisória nº 521 enviada pela presidente Dilma Rousseff ao Congresso Nacional, que cria um sistema diferenciado para contratação de obras, flexibilizando a Lei das Licitações. “Como é que nós vamos ter sigilo numa obra pública?", disse Marcos Túlio.

Em contrapartida, o Secretário da Copa em Fortaleza, Ferruccio Feitosa, afirmou que o estado está cumprindo o cronograma estabelecido pela Fifa. “Com relação às obras do governo, posso garantir que estamos absolutamente tranquilos, inclusive, na obra do Castelão", disse. Para ele, mesmo com a perda da Copa das Confederações, o prazo de entrega da reforma do estádio será mantido. A conclusão ocorrerá entre maio e junho de 2013.
VLT pronto em 2013O secretário destacou ainda que o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) saindo da Parangaba ficará pronto um ano antes do Mundial, em junho de 2013. Geraldo Acioly, coordenador de projetos especiais da prefeitura, afirmou que já há processo de desapropriações em vias que serão beneficiadas por obras de alargamento e a construção de tuneis e viadutos.

Governo contrata nova fiscalização para obras da Fonte Nova

Nos próximos dias, será anunciada a contratação emergencial de empresa para a fiscalização das obras da arena Fonte Nova. Segundo nota da assessoria da secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), o procedimento, que está na fase final, envolveu a consulta a 19 empresas do ramo.
Vale dizer que, até dezembro último, a fiscalização das obras estava a cargo do consórcio formado pelas empresas Engeprol/Tecnosolo, mas o contrato com essas empresas, que previa a fiscalização até a fase de terraplanagem, já foi concluído.
O governo anunciou ainda que está em curso a elaboração do edital de licitação para a contratação definitiva da empresa que será responsável pela fiscalização até o final da obra. A forma de contratação utilizada para o serviço está sendo feita na forma de Parceria Público Privada, o que, segundo o governo "visa a garantir a viabilidade econômica da arena", explicou o secretário da Setre, Nilton Vasconcelos.
Ainda de acordo com o secretário, "muitas têm sido as condicionantes apresentadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para liberação dos recursos necessários ao andamento das obras, o que, neste caso da fiscalização, implicou a revisão de procedimentos do processo licitatório que já estava em curso", finaliza.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Reforma do Maracanã Rio de Janeiro para a Copa do mundo

A imagem de um Maracanã imponente e lotado de torcedores, como se via há menos de um ano, desmorona para quem o visita atualmente. O futuro palco da final da Copa de 2014 é um enorme esqueleto cinza misturado a entulhos, fisionomia típica de um local em plena obra.

Após a demolição da arquibancada inferior, concluída neste mês, os operários finalizam a demolição do anel superior. Ao mesmo tempo, a Secretaria Estadual de Obras (Seobras) informa que já começou a construção das novas rampas de acesso.

O entulho da obra será reciclado. Para isso, uma máquina separa o concreto das estruturas de ferro. O material é triturado e transformado em brita que será usada para aterrar o subssolo da obra.

O entulho já foi retirado em parte do estádio. A ideia do governo estadual é que após a limpeza completa do estádio as construtoras comecem a construção das novas arquibancadas inferiores.

 Concreto e estruturas de ferro da demolição da arquibancada inferior (crédito: Vanessa Cristani/Portal 2014)

CoberturaUm dos maiores imbróglios em relação às obras do Maracanã diz respeito à cobertura. Após ser condenada em janeiro deste ano, constatou-se que a marquise deveria ser refeita. Como o Maracanã é tombado, a mudança teve que ser aprovada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o que se concretizou na primeira quinzena deste mês.

A nova cobertura será construída por lonas tensionadas por estruturas de aço. Atualmente a cobertura do estádio é feita de concreto armado.

Custo
Com a nova etapa da obra, que não estava prevista no projeto original, calcula-se que o custo da reforma do Maracanã passará dos atuais R$ 705 milhões (R$ 305 milhões dos cofres estaduais e R$ 400 milhões de financiamento do BNDES) para mais de R$ 1 bilhão.

Segundo o vice-governador e secretário estadual de obras, Luiz Fernando Pezão, o estado mantém a expectativa de que, se houver algum acréscimo, chegue-se no máximo a R$ 850 milhões. Mas admite que o valor pode aumentar.

“O governo insistirá para que a obra fique dentro do que foi acertado, ou seja, R$ 705 milhões. Entretanto, com a nova cobertura, o custo pode chegar até o valor máximo previsto em contrato, que seria R$ 1 bilhão”.

No dia 17 de maio deverá ser entregue ao Tribunal de Contas da União (TCU) e Controladoria Geral da União (CGU), em Brasília, o projeto executivo e o orçamento final do estádio, incluindo a reforma da cobertura.

Mesmo com a renovação integral da cobertura a Seobras afirma que o estádio ficará pronto no prazo acertado com a Fifa: dezembro de 2012. Para isso, segundo a secretaria, no próximo mês será contratado um segundo turno de funcionários e, havendo necessidade, o estado pretende implantar um terceiro turno, completando 24 horas de atividade.

O trabalho extra, diz a Seobras, deve começar após a contratação de novos funcionários pelo consórcio que toca a obra (Andrade Gutierrez, Delta e Odebrecht).

São Paulo estará na Copa de 2014

Em artigo, presidente do Sinaenco/SP apresenta a engenharia para construir o estádio de Itaquera

 

As especulações recentemente divulgadas de que a cidade de São Paulo estaria fora da Copa 2014 guardam analogia com certas previsões, muito frequentes em finais de ano, de “adivinhos” de variadas procedências.
O principal problema é que elas não se baseiam em fatos, mas em suposições que não se sustentam, examinados os interesses em jogo – não apenas do Corinthians, ou das autoridades municipais paulistanas e estaduais paulistas, mas principalmente do peso político, econômico-financeiro e social de São Paulo para o resto do país e para o governo federal em particular. A Fifa e a CBF também não ignoram o peso e a importância de São Paulo para o Campeonato Mundial. Sabem ainda que a capital paulista é a única que oferece, na dimensão requerida pela Fifa, as condições de sediar o Congresso que antecede o jogo inicial e, também, o Centro de Mídia do evento.
Definir hoje se São Paulo vai sediar ou não o jogo de abertura do Campeonato Mundial de Futebol da Fifa é coisa que nem o finado Polvo Paul, o adivinho-mor da Copa 2010, poderia prever. Mas não é necessário ter poderes mediúnicos para afirmar que São Paulo sediará sim uma chave da Copa 2014.
A construção do estádio do Corinthians obviamente está atrasada. Mas, do ponto de vista técnico, da engenharia brasileira, o prazo que resta até a Copa – 37 meses – é perfeitamente factível para a conclusão da obra, ainda que iniciada em julho ou agosto deste ano.
A construção de um equipamento esportivo do porte de um estádio para a Copa depende de vários fatores, alguns deles predominantemente técnicos de engenharia e arquitetura e outros tantos de ordem legal, administrativa, ambiental e econômico-financeiros, entre outros.
Superados os condicionantes externos, a essência está sediada nas boas práticas de engenharia, a começar nos bons projetos executivos (“Antes de uma boa obra, existe sempre um bom projeto”), desde os projetos geotécnicos (terraplenagem e fundações), passando pelos estruturais, elétricos, hidráulicos e de sistemas de comunicação, controle, segurança etc.
Os projetos de engenharia carregam em si o código genético, o DNA dos empreendimentos.
Sua qualidade determina e condiciona o resultado final da construção ou produção.
Sucedem ao bom projeto as boas práticas da engenharia de construção que, executadas com qualidade, asseguram obter como resultado o produto ou equipamento almejado pelo contratante.
Pode-se afirmar com segurança que uma obra como a de um estádio depende de boas práticas de engenharia combinadas com excelente logística, já que pessoas, materiais e equipamentos devem estar no lugar certo no tempo certo, para garantir eficiência nos processos construtivos.
A decisão de utilizar pré-fabricados de concreto ou estrutura metálica, produzida em usina e pré-montada, permite construir simultaneamente elementos estruturais, superando etapas de trabalho, reduzindo-se tempos de construção e, assim, permitindo encurtar prazos.
Por isso, quando solicitados a avaliar prazos para a construção do Itaquerão, com 65 mil lugares, podemos afirmar que o tempo necessário para a construção pode variar entre 24 e 36 meses, ou um pouco mais, dependendo das condições do clima.
Trinta meses é uma boa aposta!
A solução financeira, que certamente é a parte mais complexa dessa equação, pode ser resolvida com a utilização dos Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento (CID), de até R$ 240 milhões; do financiamento de R$ 400 milhões do BNDES e da venda de naming rights, os direitos do nome, além da comercialização de camarotes VIPs. Tudo isso, é claro, exigirá muito mais competência do que a demonstrada até agora pela diretoria corintiana no desenrolar desse imbróglio e na montagem de um plano de negócios viável e no prazo adequado, ou seja, para ontem. No mínimo o estádio para 45 mil pessoas o clube consegue construir apenas com o financiamento do BNDES e os recursos obtidos com naming rights e venda de camarotes, o que garante a capital paulista no Campeonato Mundial da Fifa.
Não dá para saber se a seleção brasileira vai ganhar a Copa 2014. Mas uma coisa é mais que certa: não há chance de São Paulo não estar nessa Copa.

terça-feira, 24 de maio de 2011

TCE libera só 20% do empréstimo para Arena Fonte Nova

O Tribunal de Contas da Bahia (TCE) liberou na tarde de ontem (15) parte dos recursos para a construção da Arena Fonte Nova, estádio que representará Salvador na Copa de 2014.

A aprovação em caráter de urgência restringe-se a R$ 64 milhões, valor que equivale a 20% do contrato firmado com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que é de R$ 323,6 milhões.

O restante do financiamento continua retido até que o TCE apresente um parecer definitivo, o que só será possível após o governo e a concessionária (Fonte Nova Negócios e Participações –FNP) apresentarem o projeto executivo da obra. Nele estão especificados os insumos e mão de obra para a construção do estádio, a partir dos quais será possível definir o orçamento final.

Segundo a assessoria do conselheiro do TCE Pedro Lino, relator do processo, a liberação de 20% do financiamento evita atrasos na construção.
Caso o TCE constate alguma irregularidade nos orçamentos depois da apresentação do projeto executivo e decida paralisar a obra ou cancelar o contrato, o consórcio será obrigado a devolver o valor aos cofres públicos.

Obras
O contrato de financiamento foi firmado em janeiro deste ano. A primeira parcela, no valor de aproximadamente R$ 60 milhões, deveria ter sido liberada em março. Segundo o TCE, o bloqueio ocorreu porque o órgão não obteve as informações que permitiriam auditar o custo do estádio, orçado pelo governo em R$ 591,7 milhões.

Conforme publicou o Portal 2014, mesmo com o bloqueio dos recursos as obras prosseguem. Conforme afirma o diretor de engenharia do consórcio, José Luiz Góes, 16% da construção foi concluída e, até o final deste ano, o percentual deve chegar a 43%.

Em vistoria a PE, deputados pedem rapidez nas obras de mobilidade

Representantes de uma comissão de parlamentares debateram na última segunda-feira (9), no Recife, os desafios e estratégias para a realização da Copa. O Fórum das Cidades da Copa 2014, promovido pela Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados e pela Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado, foi realizada na Assembléia Legislativa de Pernambuco.
O presidente da Comissão Mista do Congresso, Jonas Donizete (PSB), saiu com uma boa impressão sobre o que foi apresentado pela Secretaria Extraordinária da Copa em Pernambuco. Para ele, a construção da Arena Pernambuco, o estádio da Copa, e a infraestrutura do aeroporto são satisfatórias.
Porém, o parlamentar mostrou preocupação com as obras viárias. Segundo ele, este é um problema constante nas cidades-sede do Mundial.
O deputado federal e ex-jogador de futebol Romário (PSB) alertou sobre o pouco tempo disponível para conclusão, no prazo previsto, das obras que estão atrasadas.
Os parlamentares já passaram por Fortaleza e pretendem vistoriar as outras 10 cidades-sede da Copa. A próxima visita acontece no dia 16 de maio, em Curitiba.

Missão acompanha obras para a Copa de 2014 em Fortaleza

O grupo de trabalho responsável pelas obras que deixarão Fortaleza preparada para sediar a Copa do Mundo de 2014 apresentou ontem (10), na Secretaria da Infraestrutura do Ceará, um resumo da situação das principais obras a uma comissão formada por representantes dos ministérios das Cidades, Esporte e da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O estado do Ceará é responsável pelas obras de implantação do VLT Parangaba-Mucuripe, pela construção das estações Padre Cícero e Montese, pela Linha sul do Metrô de Fortaleza e pela reforma e ampliação do estádio Castelão. Os investimentos chegam a R$ 819 milhões.

Os trabalhos de reforma e ampliação do estádio Governador Plácido Castelo já estão em andamento, tendo começado a primeira etapa do estacionamento coberto e o edifício-sede da Secretaria de Esporte do Estado (Sesporte). As arquibancadas e coberta estão sendo demolidas para dar lugar a novas. O valor da obra é de R$ 518 milhões.

Mobilidade urbana em Fortaleza
O ramal Parangaba-Mucuripe do Metrofor, cujos estudos estão em fase de conclusão, será operado com Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) e fará a conexão ferroviária de 13 km entre a Estação da Parangaba e o Porto do Mucuripe, passando pelo Castelão. As obras devem começar em outubro deste ano e estar concluídas no primeiro semestre de 2013. O investimento será de R$ 265 milhões.

A prefeitura de Fortaleza mostrou seus projetos de intervenção nos principais corredores de tráfego da cidade, como o alargamento das avenidas Alberto Craveiro, Paulino Rocha e Raul Barbosa, bem como a integração entre os modais de transporte urbano em execução pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura (Seinf) e pela coordenadoria de Projetos Especiais da Prefeitura de Fortaleza.

O município apresentou à Caixa Econômica Federal (CEF) os projetos executivos para a ampliação das cinco avenidas. Segundo a assessoria da Coordenadoria de Projetos Especiais, a prefeitura está fazendo adequações solicitadas pela CEF e acredita que os recursos para as obras sejam liberados na próxima semana. As obras de mobilidade devem gerar R$ 240 milhões em investimentos.

Porto e aeroporto
Pela União, a Companhia Docas (Ligada à Secretaria Especial dos Portos) mostrou o projeto de construção de um novo terminal de desembarque de passageiros no porto do Mucuripe. A obra receberá um investimento de R$ 160 milhões com previsão de conclusão em 2013.

Já a Infraero apresentou a ampliação do Aeroporto Internacional Pinto Martins até 2016, quando serão investidos R$ 498 milhões.

A FGV, empresa credenciada pelo governo federal, fez uma explanação acerco do seu trabalho de apoio e monitoramento dos projetos ligados às obras da Copa na sede e sub-sedes.

Fonte: Da Agência Engetelka

Comitê da Copa vistoria obras da Arena Pantanal

Uma equipe do Comitê Organizador da Copa (COL) realizou nesta terça-feira uma vistoria ao canteiro de obras da Arena Pantanal, o estádio que representará Cuiabá no Mundial de 2014. Os técnicos não deram entrevistas.
Participaram pelo comitê o arquiteto Carlos de La Corte, os engenheiros Fábio Carvalho e João Pedro Caetano, e o consultor da Fifa Charles Botta.
Segundo o presidente da agência da Copa no Mato Grosso (Agecopa), Éder Moraes, o governo apresentou aos representantes da Fifa no Brasil o cronograma físico e financeiro da obra, que deve ser entregue em dezembro de 2012.
"Asseguramos que as obras serão entregues dentro do prazo e planejamos antecipar mesmo o cronograma", disse Moraes.
De acordo com o presidente da agência, a obra está 96 dias atrasada por conta do excesso de chuvas. No mês passado, no entanto, Moraes afirmou que os trabalhos já enfrentavam atraso de sete meses.
A respeito da possível exclusão de Cuiabá da Copa das Confederações, já que uma TV teria deixado a capital mato-grossense fora do evento, o diretor de Infraestrutura da agência, Carlos Brito, afirmou que o estado manterá o cronograma em dia para uma eventual convocação de última hora.
"As informações divulgadas pela grande imprensa sobre supostas sedes não são oficiais, pois a Fifa já confirmou que só anunciará as cidades escolhidas em julho. Por isso, a Agecopa continua trabalhando com um cronograma que considera a chance de Cuiabá ser palco do evento", disse Brito.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Arena da Baixada fica mais cara

Em reunião ontem (5) com a Comissão da Copa da Câmara dos Vereadores de Curitiba, a diretoria do Atlético Paranaense informou que não vai arcar com novas despesas para a reforma da Arena da Baixada, estádio do Copa na capital paranaense.
A reunião foi solicitada pela diretoria do Atlético, que quis apresentar detalhes dos trabalhos e discutir sua parte no orçamento de obras, que subiu R$ 40 milhões recentemente devido a exigências, como a substituição de cadeiras, e aumento no custo de mão de obra.
A reunião trouxe à tona um novo imbróglio entre a prefeitura curitibana, o governo do estado e o clube, após a longa negociação no ano passado sobre como deveria ser o financiamento dos R$ 135 milhões necessários para a reforma Arena da Baixada. Esta negociação culminou na alteração na lei municipal e a liberação do potencial construtivo de R$ 90 milhões para o clube.
Novas exigências
O aumento do custo das obras em R$ 85 milhões, totalizando R$ 220 milhões (acréscimo de 63%), sem isenções de impostos, pode paralisar o cronograma de obras caso o Atlético mantenha sua decisão de não gastar mais do que os R$ 45 milhões já previstos anteriormente. Já o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano calculou em R$ 175 milhões o valor total a ser gasto.
O aumento do custo se deve a novas exigências da Fifa, não previstas nos encargos anteriores, que devem consumir cerca de R$ 30 milhões, além de outras relacionadas à execução da obra.
Segundo o presidente do Conselho Administrativo do Atlético, Marcos Malucelli, o clube gastou 50% a mais do que seriam necessários para a modernização da Arena. “Com R$ 30 milhões já deixaríamos o estádio modernizado. Estamos colocando R$ 15 milhões a mais do que precisaríamos. O Atlético não colocará mais dinheiro em obras”, ressaltou.
Entre as novas exigências da Fifa estão a construção da sala de imprensa com área de 5 mil metros quadrados, estimada em R$ 12 milhões; a colocação de 41 mil novas cadeiras reclináveis, R$ 11 milhões; ampliação do número de geradores de 170 para 360, R$ 3 milhões; sistema de ar-condicionado climatizado, R$ 1,5 milhão; e rebaixamento e drenagem nova no campo, R$ 1,5 milhão.
“A sala de imprensa estava prevista para ser construída na área interna, mas agora mudou. Teremos também a troca do lugar dos vestiários, que será no meio de campo”, disse Malucelli.
O presidente da comissão, vereador Pedro Paulo (PT), prevê um novo impasse sobre o custo da obra. “Curitiba não deixará de ser sede, mas teremos que ver uma forma de agir em parceria com o clube na busca de soluções, mas não poderemos envolver dinheiro público nesse problema”, afirmou.
O impasse também deixará o cronograma de obras atrasado. “Não há como uma empresa vencer a licitação e no dia seguinte instalar seu canteiro de obras. Em junho não teremos nada”, disse Malucelli.
Uma nova reunião marcada para a próxima semana deve indicar a alternativa a ser tomada pelas autoridades e também a diretoria do clube.

Demolição em fase final no Mineirão

Fechado para obras desde 2010, o Mineirão está cumprindo seus prazos com Fifa, segundo o governo estadual. A demolição da parte interna do estádio está quase concluída: 95% dos trabalhos estão prontos e já começaram as escavações para as fundações da nova arquibancada inferior.

Na área externa do estádio, que abrigará uma esplanada e o novo estacionamento coberto, a demolição ainda está pela metade, mas não deve demorar para que escavações para as fundações tenham início.

Segundo o diretor-presidente do consórcio Minas Arena, Ricardo Barra, a evolução da obra será mais clara quando as fundações estiverem prontas.

“Os trabalhos de demolição e fundação demandam um bom tempo para execução. Quando entrarmos na modernização propriamente dita, todos vão se surpreender com a rapidez da evolução”, explicou.

A Minas Arena é o consórcio responsável pela terceira e última etapa das obras no Mineirão. O consórcio é formado pelas empresas Construcap, Egesa e Hap.

Com o avanço na reforma do estádio, o número de trabalhadores também deve crescer no Gigante da Pampulha. Atualmente, são 300 operários trabalhando no Mineirão, mas a expectativa é de que em 2012 dois mil funcionários estejam envolvidos com as obras.

Segundo governo, Manaus segue em dia

Até ontem (12), Manaus tinha como maior desafio a realização da Copa das Confederações. Mas, mesmo após a divulgação da lista das cinco cidades escolhidas para sediar o evento, com a exclusão da capital do Amazonas, os trabalhos não diminuiram de ritmo no canteiro da futura Arena Amazônia. Entre abril e maio, as obras avançaram nas instalações das fundações do lado oeste, um dos setores mais complexos do anel.

De acordo com o coordenador da Unidade Gestora do Projeto da Copa Manaus (UGP), Miguel Capobiango, foram instaladas 40% das fundações até o momento. O passo seguinte é a instalação dos blocos de coroamento sobre as estacas para receber as estruturas das arquibancadas inferiores.
Este trabalho já começou na parte leste da obra no mês de abril. O objetivo é que todo o anel esteja concluído em meados do próximo semestre.

“Tudo continua dentro do cronograma. Avançamos bastante mesmo com as fortes e constantes chuvas. O desafio lançado pelo ministro (do Esporte, Orlando Silva) de entregarmos a obra seis meses antes do previsto (dezembro de 2013) continua valendo e, por isso, mesmo com chuva os trabalhos são tocados”, disse Capobiango.
                                                                                                     
Segundo ele, 440 operários trabalham na construção do novo estádio. A expectativa da construtora responsável pela obra é de que até a conclusão sejam cerca de dois mil.

O coordenador destacou também que o a população pode ver de perto o avanço das obras nas visitas mensais que têm sido realizadas pelo governo no último sábado de cada mês.

Ao lado do canteiro de obras da Arena Amazônia, outra construção também chama atenção: o centro de convenções que vem sendo construído pela Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinf).
“As obras no centro de convenções também estão na fase das instalações de fundações. Cerca de 40% dos trabalhos já foram concluídos. Lá o espaço é menor e bem menos complexo do que na arena. Com certeza muito em breve já se verá as paredes em pé”, disse o coordenador.

Reforma do Maracanã para a Copa custará R$ 1 bilhão

Autoridades do Rio de Janeiro apresentaram na manhã desta terça-feira (17) o projeto executivo da reforma do Maracanã aos técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria Geral da União (CGU).
Reafirmando o compromisso de entregar o estádio em dezembro de 2012, conforme pede a Fifa, os representantes do governo estadual divulgaram também o valor da reforma: R$ 956.787.720,00.
Anteriormente avaliado em R$ 705 milhões, o custo da reforma aumentou em fevereiro depois que um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro conclui que a marquise do estádio estava comprometida e precisava ser refeita. Em seu lugar será construída uma cobertura de lona tensionada.
Segundo o ministro do TCU, Valmir Campelo, os novos valores estão de acordo com a Lei de Licitações, que permite aumento de 50% no valor da reforma, o chamado "aditivo".
O presidente da Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop), Ícaro Moreno, estiam em seis semanas o prazo para levantar a nova cobertura.
“A nova cobertura, que teve toda a sua estrutura aprovada, terá condições de luz mais uniformes, borda externa mais baixa e flexibilidade plena para instalação de equipamentos”, disse.
O governo deseja transformar o estádio em uma arena ecologicamente correta. Segundo a Secretaria Estadual de Obras (Seobras), o projeto pretende conquistar o certificado LEED (sigla em inglês para liderança em energia e design ambiental), do Green Building Council Brasil, que prevê a utilização de dispositivos economizadores de água e a implantação de sistema de captação de água da chuva, resultando em economia de 50% na irrigação do gramado.
Desde a semana passada as obras do estádio contam com um segundo turno de trabalhos. O número de funcionários passou de 725 para 800.
Depois da reforma, o Maracanã terá quatro rampas adicionais para diminuir o tempo de escoamento e a segurança do estádio. A medida faz com que os torcedores possam evacuar o Maracanã em oito minutos.
No estádio carioca, serão instalados 60 bares, 3.860 alto-falantes, 314 câmeras de segurança, quatro telões e 36 mil metros quadrados de área refrigerada.






Fonte: copa2014.org.br

Começa demolição na cobertura do Maracanã

Começou na última quinta-feira (19) a demolição da cobertura de concreto do estádio do Maracanã, provável palco da final da Copa de 2014. Em seu lugar será construída uma estrutura formada por lonas tensionadas por estrutura de aço.  

A marquise foi condenada em janeiro deste ano quando estudo recebido pelo Comitê Organizador Local (COL) verificou que ela estava tecnicamente comprometida e que precisaria ser refeita.

A necessidade da demolição foi confirmada, em março, após resultados de estudos feitos por técnicos especialistas encomendados pela Emop (Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro), com autorização da Secretaria Estadual de Obras (Seobras).

Com a nova intervenção o valor da reforma do estádio saltou de R$ 705 milhões para quase R$ 1 bilhão. O orçamento final (R$ 956.787.720,00) e o projeto executivo do Maracanã foram apresentados esta semana, em Brasília, por representantes de órgãos responsáveis pela reforma aos técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria Geral da União (CGU).



Foto:  Fernandes Arquitetos/Div.

domingo, 22 de maio de 2011

São Paulo - Arena Corinthians

Após o veto da Fifa ao estádio do Morumbi, a arena do Corinthians é a única opção de São Paulo para 2014. O projeto do escritório carioca CDCA prevê 48 mil lugares em área de 200 mil m² no bairro de Itaquera, zona leste da cidade. Caso a federação confirme o interesse no estádio, o projeto sofrerá mudanças radicais para atender a 65 mil pessoas e aos requisitos de visitantes vip e mídia.

Custo
: R$ 335 milhões (48 mil) ou R$ 600 milhões (65 mil)
Contrato: privado
Construtora: Odebrecht

Salvador - Arena Fonte Nova

 A nova arena substituirá o estádio Fonte Nova (demolido), mantendo a geometria oval e abertura para o Dique de Tororó. Terá 50 mil lugares e três anéis de arquibancada, mas a capacidade poderá ser ampliada para até 65 mil, caso seja escolhido para a abertura da Copa. O projeto é do escritório Setepla Tecnometal e Schulitz+Partner

Custo: R$ 591 milhões
Contrato: PPP (concessão por 35 anos)
Construtoras: Odebrecht e OAS

Rio de Janeiro - Estádio do Maracanã

Projeto da empresa pública Emop (Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro), a reforma do Maracanã compreende a redução da capacidade a 76 mil lugares, reconstrução da arquibancada inferior, geometria oval (para melhorar curva de visibilidade), 108 camarotes e acesso por rampa monumental. 
Comprometimento da estrutura aumentou custo da obra em cerca de R$ 400 milhões.

Custo: perto de R$ 1,1 bilhão
Contrato: público 
Construtoras: Andrade Gutierrez, Odebrecht e Delta

Presidente: Fernando Cavendish 





Veja abaixo as fotos de como ficará o novo Maracanã:
















Arquibancadas do Maracanã estão sendo demolidas para obras de reforma (Foto: Genilson Araújo)